- Em 2010, mãe e filha participaram da Hora do Planeta em São Paulo
As luzes em mais de 130 países e pelo menos 98 cidades brasileiras serão apagadas entre 20h30 e 21h30 deste sábado (26). A chamada Hora do Planeta (ou Earth Hour), maior evento do tipo no mundo, pretende chamar a atenção para as mudanças climáticas, o aquecimento global e a economia de energia.
Neste ano, o primeiro minuto do evento será dedicado, em silêncio, às vítimas do terremoto e do tsunami no Japão, e às vítimas das enchentes no Brasil.
Na última edição, o ato simbólico proposto anualmente pela ONG WWF mobilizou mais de um bilhão de pessoas em 4.700 cidades. Desta vez, o movimento, que já apagou a Torre Eiffel, a London Eye, a Fontana de Trevi e o Empire State e outros cerca de 1.370 ícones mundiais, deverá ter participação recorde, segundo cálculos da entidade.
No Brasil, mais de 1.500 empresas e organizações aderiram oficialmente ao movimento. Dezoito capitais --Aracaju (SE), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Natal (RN), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES)-- também vão apagar as luzes.
No Rio de Janeiro, diversos monumentos públicos ficarão no escuro e uma festa, que terá a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes, está sendo preparada nos Arcos da Lapa. A população poderá assistir a shows das baterias da Mangueira, Portela, Grande Rio e União da Ilha.
"O gesto de apagar as luzes é simbólico e possível em todo o mundo. Convidamos a refletirem e a instituir ações além da Hora do Planeta, buscando uma economia de baixo carbono e com políticas públicas coerentes, que combinem o desenvolvimento com a preservação dos serviços ambientais que a natureza nos dá", afirmou a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú.
A entidade destacou ainda que o ato não tem por objetivo medir a quantidade de energia economizada.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que está à frente de um grupo de líderes que apoiam a Hora do Planeta, propôs que os 60 minutos de escuridão sejam usados “para ajudar o mundo a ver a luz.”
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