quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Verão começa oficialmente nesta quinta

Previsão é de tempo mais chuvoso na região Norte e estiagem no Sul. Especialista explica o fenômeno que aumenta a sensação de calor.


O verão começou oficialmente às 3h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (22) no Hemisfério Sul. De acordo com a previsão do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe).
A estação, que deve ser de muito calor e chuva na maior parte do país, não deve ser muito diferente dos outros anos, segundo o centro. O verão começou às 2h30 (3h30 no horário de verão).
De acordo com o centro, chuvas acima da média devem ocorrer apenas na região Norte do país. “Na região central as chuvas devem estar dentro da normalidade. O que pode ocorrer são episódios ligados à zona de convergência do Atlântico Sul, que pode trazer excesso de chuva nessas regiões”, afirma o meteorologista José Felipe Farias.
Segundo ele, a maior concentração de chuvas acima da média estará na região Norte, e ao norte da região Nordeste, consequência do fenômeno La Ninã, até pelo menos o início de 2012.
No centro-sul do Rio Grande do Sul, a situação das chuvas vai de normal a abaixo do normal. “Não é uma notícia boa para o setor agrícola”, afirma Farias.
Durante o verão, a atmosfera está mais quente, e as temperaturas já começaram a passar dos 30°C em diversos estados. O resultado do calor são também os temporais, comuns nos finais de tarde.
Sensação térmica
O calor também é acentuado pela chamada "sensação térmica", em razão de fatores como o vento e, principalmente, a umidade relativa do ar. “Quando está quente e úmido, você tem dificuldade em trocar calor [com o ar], isso aumenta o desconforto”, diz Fábio Gonçalves, professor de biometeorologia na Universidade de São Paulo (USP).

Manhã desta quinta-feira (22) no Rio de Janeiro (Foto: Estrella/TV Globo)Manhã desta quinta-feira (22) no Rio de Janeiro (Foto: Estrella/TV Globo)
O cálculo dessa sensação varia de acordo com a localização do ponto estudado no planeta. Nas zonas tropicais, a umidade é mais relevante que os ventos e, nas zonas temperadas, acontece o contrário. O Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro localizado na zona temperada.
Se a umidade sobe a ponto de provocar chuvas, a sensação térmica diminui. “A chuva refresca porque a temperatura cai, não pela umidade”, esclarece Gonçalves. O céu nublado, assim como qualquer outra sombra, reduz a incidência de raios solares, e a temperatura cai por causa disso, diz o professor.
Segundo ele, a maioria das pessoas se sente mais confortável com temperaturas entre 20ºC e 25ºC, e umidade relativa do ar entre 40% e 70%. Há inclusive estudos que mostram que, fora dessa faixa, os trabalhadores rendem menos.
A redução brusca na temperatura pode provocar problemas respiratórios como resfriados. Além disso, o aparelho concentra agentes como fungos e bactérias, que podem espalhar doenças.
Ar-condicionado
Normalmente, o ar-condicionado traz a sensação de conforto porque cria essas condições, mas há um porém. “A diferença com a parte externa não pode ser maior do que 7ºC, senão gera desconforto”, ele diz.

Já o vento aumenta a troca de temperatura entre o corpo e o ambiente. Por esse motivo, o ventilador é refrescante. Se a única arma contra o calor for o vento que entra pela janela, prefira os ambientes menores. Quanto menor o local, mais rápida é a troca de calor dele com o ambiente externo. Pisos, paredes e teto de madeira também favorecem a troca e mantêm a casa mais fresca.

Verão começa oficialmente nesta quinta!


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Expectativa de vida sobe 11 anos em três décadas, diz IBGE

A expectativa de vida ao nascer alcançou 73,5 anos no Brasil em 2010, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A divulgação da pesquisa Tábua Completa de Mortalidade ocorre anualmente desde 1999, atendendo a um decreto federal que exige sua publicação no "Diário Oficial da União". O levantamento mostra a expectativa de vida ao nascer e em cada idade até os 80 anos.
Além de ser um indicador da qualidade de vida da população, os dados têm sido usados pela Previdência Social como um dos parâmetros do fator previdenciário usado no cálculo das aposentadorias.
A pesquisa é uma projeção com base na mortalidade calculada em anos anteriores, a taxa de mortalidade infantil e as estatísticas de óbitos.
Em 1980, a expectativa calculada pelo IBGE foi de 62,5 anos, o que aponta um crescimento de 11 anos em três décadas. Na última década, o crescimento proporcional entre 2000 e 2010 foi de 4,26%.
AnoExpectativa de vida ao nascerCrescimento sobre ano anterior
198062,5-
199166,9-
199869,7-
199970,00,43%
200070,50,71%
200170,70,28%
200271,00,42%
200371,30,42%
200471,70,56%
200571,90,28%
200672,30,56%
200772,60,41%
200872,90,41%
200973,20,41%
201073,50,41%
Fonte: Tábuas Completas de Mortalidade e "Projeção da População do Brasil" - IBGE

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