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Escrito por Folha Online | |||||
Dom, 02 de Janeiro de 2011 11:03 | |||||
DA FRANCE PRESSE, EM BRASÍLIA O presidente venezuelano, Hugo Chávez, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, conversaram durante cerca de cinco minutos neste sábado durante a posse de Dilma Rousseff, constataram os fotógrafos da France Presse em Brasília. "Conversaram e sorriram, ao menos por cinco minutos. Foi uma conversa relaxada, ambos estavam sorrindo", confirmou um funcionário do governo brasileiro, que pediu para não ser identificado.
Durante o diálogo, Hillary Clinton foi cumprimentada pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera, a quem saudou calorosamente, e pelo líder colombiano, Juan Manuel Santos. Em seguida, os fotógrafos tiraram fotos de Chávez, Clinton, Piñera e Santos reunidos e sorrindo. A conversa ocorreu quando Dilma recebia as autoridades internacionais que vieram para sua posse. O encontro "amigável" entre Chávez e Hillary Clinton acontece após Washington revogar o visto do embaixador da Venezuela nos Estados Unidos, Bernardo Álvarez, em reação à negativa venezuelana ao diplomata Larry Palmer, escalado para a embaixada dos EUA em Caracas. HISTÓRICO O mais novo impasse diplomático entre EUA e Venezuela teve início no final de junho, quando o presidente americano, Barack Obama, indicou Larry Palmer como novo embaixador dos EUA em Caracas. O presidente venezuelano, Hugo Chávez acusou Palmer de desrespeitar a Venezuela. Durante o processo de ratificação no Senado, Palmer afirmou que na Venezuela existe presença das guerrilhas colombianas e que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) sofrem influência cubana e têm moral baixo. Em 18 de dezembro, Chávez prometeu barrar a entrada de Palmer em Caracas, levando os EUA a alertarem para "consequências" para as relações bilaterais. "Deixamos claro à Venezuela que este tipo de ação teria consequências. Discutimos este tema com as autoridades venezuelanas por meses e avisamos que a negativa teria um impacto nas relações", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley. Na terça-feira (28), o presidente da Venezuela voltou a subir o tom. "Se o governo (em Washington) vai expulsar nosso embaixador, que faça. Se vão cortar relações diplomáticas, que façam." Na quarta-feira (29), outro porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, destacou que é do "interesse nacional" dos Estados Unidos a presença de um embaixador americano em Caracas. Logo depois, um diplomata venezuelano confirmou que os EUA cancelaram o visto do embaixador venezuelano em Washington, Bernardo Álvarez. (Fonte: http://www.jornaldiadia.com.br, acesso em 04/01/2011) |
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