domingo, 27 de fevereiro de 2011

Kadhafi diz que Líbia está 'calma' e ignora Conselho de Segurança


27/02/2011 16h47 - Atualizado em 27/02/2011 18h46


Líder chamou Al-Qaeda de 'bando de terroristas' que faz vítimas no país.
'O povo líbio me apoia', disse em entrevista a canal de TV sérvio.

O líder líbio, Muammar Kadhafi, afirmou neste domingo (27) que a Líbia está "completamente calma", e que as decisões do Conselho de Segurança da ONU sobre o país "não tem valor", em entrevista por telefone ao canal sérvio Pink TV.
A Líbia está "completamente calma e não há distúrbios no país", garantiu Khadafi. Ele disse ainda que a decisão do Conselho de Segurança da ONU no sábado de impor sanções a viagens e ativos dele e de aliados próximos é inválida e vazia.
Um tanque do exército líbio tripulados por soldados de oposição ao líder Muammar Kadhafi é cercado por manifestantes na cidade de Zawiyah (Foto: Ahmed Jadallah/Reuters)Um tanque do exército líbio tripulados por soldados de oposição ao líder Muammar Kadhafi é cercado por manifestantes na cidade de Zawiyah (Foto: Ahmed Jadallah/Reuters)
"A ONU não tem o direito de se intrometer nos assuntos internos de outros países, a menos que o país esteja sendo atacado por outro", disse Gaddafi à emissora de TV com sede em Belgrado.
A emissora disse que Kadhafi falou de seu gabinete em Trípoli, capital da Líbia.
Na mesma entrevista, Kadhafi responsabilizou a rede Al-Qaeda pelos "bandos de terroristas" que fazem vítimas no território líbio. "O povo da Líbia me apoia. Pequenos grupos de rebeldes estão cercados", disse ele. "O exército e a polícia abriram fogo contra essas pessoas, esses bandos, mas apenas algumas pessoas foram mortas", acrescentou.Kadhafi acusou o Conselho de "tomar decisões com base em notícias na imprensa" e disse que a ONU deveria investigar a situação na Líbia.
Ele negou que exista qualquer conflito no momento, dizendo que "atualmente não há incidentes, a Líbia está absolutamente em paz". O líder líbio repetiu que não deixará o país. "Estou aqui, não vou sair", afirmou.
Bens da família 
Seif al Islam, um dos filhos do ditador Muammar Kadhafi afirmou neste domingo em entrevista televisionada que sua família é "muito modesta" e não tem dinheiro no exterior.

"Não temos dinheiro no exterior. Somos uma família muito modesta e todo mundo sabe disso", declarou Seif al Islam ao programa de televisão "This Week" da emissora americana ABC, segundo trechos da entrevista realizada em Trípoli.
"Achamos engraçado que estejam dizendo que temos dinheiro na Europa ou na Suíça. É brincadeira", completou aquele que foi considerado por longo tempo o sucessor do coronel Kadhafi.
Também decidiram impôr à Líbia embargo à venda de armas e uma proibição a 16 pessoas, entre elas o próprio Kadhafi e seus filhos, de viajar ao território dos Estados-membros.Decisão do Conselho de Segurança da ONU
O Conselho de Segurança da ONU aprovou neste sábado (26) por unanimidade uma resolução que prevê severas sanções ao coronel Kadhafi, à sua família e aos integrantes do regime. Os Estados Unidos decidiram congelar os bens financeiros do coronel, de quatro de seus filhos e de um membro do regime.

Neste domingo, forças armadas de oposição assumiram o controle da cidade de Zawiyah,localizada a cerca de 50 km da capital da Líbia, Trípoli, segundo as agências internacionas. Com cerca de 200 mil habitantes, a cidade é uma das mais próximas da capital, onde estão concentradas as forças leais ao ditador Kadhafi.
Conflitos
Centenas de pessoas morreram por conta dos conflitos na Líbia. De acordo com informações da Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH) na última quarta-feira (23), pelo menos 640 pessoas já morreram na Líbia desde 14 de fevereiro. O número representa mais que o dobro do balanço oficial do governo da Líbia, divulgado na véspera, de 300 mortos.

Para a principal autoridade francesa de Direitos Humanos, no entanto, o número pode ser bem maior. Estima-se que até 2 mil pessoas possam ter morrido na revolta popular contra o ditador da Líbia.

Emergentes vão liderar produção de veículos a partir de 2011

Neste ano, países como Brasil, China e Índia produzirão 38 milhões de unidades, contra 37,4 milhões dos chamados mercados maduros




O mercado automobilístico mundial caminha para uma mudança de cenário em 2011. Pela primeira vez, os países do bloco emergente produzirão mais unidades que os países desenvolvidos – conhecidos, no setor, como mercados maduros. E a tendência deve se manter para os próximos anos.
Segundo projeções da PricewaterhouseCoopers (PWC), neste ano, os países emergentes devem produzir 38 milhões de unidades, contra 34,7 milhões em 2010. Já o mercado maduro, que produziu 36,2 milhões no ano passado, deve ter uma produção de 37,4 milhões de unidades em 2011.













Foto: Getty Images
China pode ultrapassar a casa das 18 milhões de unidades vendidas por ano até 2015
“A partir daí, a boca do jacaré abre, porque há uma estagnação nos mercados maduros, que não tendem a atingir os patamares anteriores à crise mundial”, diz Marcelo Cioffi, sócio da PWC. 


Dentro do bloco dos emergentes, os principais destaques para o setor devem ser os países dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China – e a Tailândia. O diferencial desses players está no potencial do mercado interno, estimulado pelo aumento da renda da população e o fácil acesso ao crédito.



“Todos esses países têm uma penetração de automóveis muito baixa na população. Então, há muito para crescer ainda”, diz Cioffi. Neste sentido, destacam-se países como China e Índia, cuja demografia de habitante por veículo é de 22 e 70, respectivamente. No Brasil, atualmente, são cerca de sete habitantes por veículo. 



Para onde vai o dinheiro?



A mudança de cenário iniciada em 2011 tende a se manter pelos próximos anos, com os emergentes como protagonistas do mercado mundial. Segundo estudo global da consultoria KPMG, que ouviu 200 executivos do setor, a China seguirá como maior produtor e vendedor de carros pelo menos até 2015 para 86% dos entrevistados. 



Para 42%, a China deve ultrapassar a casa das 18 milhões de unidades vendidas por ano nos próximos quatro anos. 


Outro país que promete chamar a atenção do mercado até 2015 é a Índia. Para 50% dos entrevistados, há planos de aumento nos investimentos. A expectativa, de acordo com a KPMG, é de que a Índia se torne o terceiro maior mercado do setor automobilístico do mundo, atrás apenas de China e Estados Unidos. 



Para o Brasil, 41% dos executivos disseram que pretendem aumentar os investimentos no País. O montante é praticamente o dobro do observado em 2010, quando 22% estavam otimistas com relação ao desempenho do mercado brasileiro. 



Os executivos acreditam que o Brasil ultrapassará a casa dos 4 milhões de carros vendidos por ano até 2015, mas a participação do País no mercado mundial não deverá ultrapassar a casa dos 10%. 



A “maturidade” brasileira



Segundo os especialistas ouvidos pelo iG, o menor apetite dos executivos pelo Brasil frente aos demais emergentes pode ser explicado pela maturidade do mercado brasileiro. Além disso, o mercado consumidor de países como China e Índia é amplamente superior ao brasileiro, o que torna a comparação inviável. “Comparar os números do mercado no Brasil com os da China é muito difícil. Trata-se de dimensões diferentes”, diz Alexandre Andrade, economista especializado no setor automobilístico da Tendências Consultoria. 



“Dentro dos Brics, o Brasil hoje é o que demonstra menor crescimento, justamente por ser um país mais maduro”, diz Marcelo Cioffi. O sócio da PWC destaca que, além da questão de mercado, o Brasil ainda perde para seus pares entre os emergentes por conta da competitividade. “Hoje, o câmbio acentua ainda mais nossos problemas. Se compararmos com a moeda de outros países, veremos que a dos outros desvalorizou e a nossa valorizou”, completa. 



O reflexo disso, diz Cioffi, é o aumento das importações e a queda das exportações. Segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em 2010, as exportações de veículos cresceram 61% frente a 2009. Os números, entretanto, merecem ressalvas. A primeira, é que 2009 foi um dos piores anos para a indústria automobilística no mundo. A segunda é que a exportação de peças tem crescido em um ritmo mais acentuado que a de carros montados. 



“A exportação de desmontados cresceu 145% e a de montados 36%”, diz Cioffi. “Isso significa que estamos mandando peças, mas é sinal de que montar no Brasil já não está sendo tão competitivo”, completa. 



Apesar disso, o Brasil deve seguir como um dos principais pólos de negócios para as montadoras. Alexandre Andrade, da Tendências, diz que no curto e médio prazos os concorrentes emergentes não devem roubar os investimentos no Brasil. “Só vejo isso acontecendo daqui a 20, 30 anos, quando o mercado brasileiro estiver ainda mais maduro.”



Segundo projeções da Tendências, a produção de veículos devem crescer 4,3% neste ano, enquanto os investimentos das companhias do setor devem chegar a R$ 15 bilhões. As vendas internas, por sua vez, devem saltar 5,3% em 2011. A diferença entre produção e venda será suprida por importações. 



“A demanda seguirá em alta, mas há um risco de o País se tornar mais importador do que já é atualmente. Esse é o alerta. O mercado vai existir, mas a pergunta é: quem vai fornecer para esse mercado?”, completa Marcelo Cioffi.


Fonte: http://economia.ig.com.br/emergentes+vao+liderar+producao+de+veiculos+a+partir+de+2011/n1238085213924.html, acesso em 27/02/2011.
.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Irmandade Muçulmana chega ao coração de milhões de egípcios


O grupo opositor fundado em 1920 que tem profundas raízes na sociedade conservadora egípcia anunciou a intenção de fundar um partido político.


Depois da renúncia do presidente Hosni Mubarak, as atenções se voltam para o maior e mais organizado grupo opositor do Egito, a Irmandade Muçulmana. O grupo fundado em 1920 e que tem profundas raízes na sociedade conservadora egípcia anunciou a intenção de fundar um partido político. O repórter português Henrique Cymerman entrevistou três líderes do movimento islâmico, em três países diferentes, que tem um papel chave no ainda incerto futuro político do Egito. Saiba o que pensa esse grupo e quais são as suas principais reivindicações. A Irmandade Muçulmana está chegando ao coração de milhões de egípcios, em um país em que quase metade da população sobrevive com menos de US$ 1,5 por dia.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Militares prometem respeitar tratados internacionais no Egito

12/02/2011 11h49 - Atualizado em 12/02/2011 11h58

Conselho militar assumiu comando do país após queda de Hosni Mubarak.

Atuais ministros seguirão no cargo até novas eleições, informa comunicado.

Do G1, com agências internacionais
O Conselho Supremo das Forças Armadas que assumiu o comando doEgito um dia após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, informou neste sábado (12) que seguirá os tratados internacionais e prometeu uma transição pacífica até que um novo governo civil seja eleito.
No comunicado divulgado pela TV estatal, os militares também disseram que o atual grupo de ministros seguirá nos seus postos até que um novo gabinete seja formado.
"O atual governo administrará os negócios até a formação de um novo governo", disse uma autoridade graduada do Exército.
"A República Árabe do Egito está comprometida com todas as obrigações e tratados regionais e internacionais", ele disse, numa declaração que deve tranquilizar Israel e os Estados Unidos.
Os tratados do Egito incluem o acordo de paz de 1979 com Israel, que tem acompanhado os acontecimentos no país vizinho com preocupação.
Manifestantes carregam soldado em comemoração na praça Tahrir, local símbolo dos protestos no Cairo, neste sábado (12)  (Foto: Suhaib Salem / Reuters)Manifestantes carregam soldado em comemoração na praça Tahrir, local símbolo dos protestos no Cairo, neste sábado (12) (Foto: Suhaib Salem / Reuters)
Mais cedo, o conselho militar havia informado que o toque de recolher, que já era amplamente desrespeitado em meio às manifestações, será reduzido e passará a vigorar da meia-noite às 6h da manhã no horário local _antes, havia sido fixado a partir das 15h.
O país amanheceu em festa neste sábado na primeira manhã sem o comando do ex-presidente Hosni Mubarak, que apresentou sua renúncia na tarde de sexta-feira (11). A madrugada foi repleta de comemorações pelo fim de 30 anos ditadura no país.
As três cidades testemunharam alguns dos maiores confrontos entre manifestantes anti e pró Mubarak nas últimas semanas, assim com enfrentamentos com forças de segurança. O Exército iniciou nesta manhã a retirada das barricadas formadas nos arredores da capital Cairo.Em Ismailia, ao norte, multidões ainda celebram a vitória do povo egícpio, enquanto que em Suez e Cairo, parte da população também segue comemorando nas ruas e praças que antes eram palco de violência e revolta. Milhares de jovens permanecerem enrolados em bandeiras do país, exibindo o sentimento de patriotismo do povo egípcio.
Hosni Mubarak, de 82 anos, renunciou ao cargo nesta sexta-feira (11), após um governo de quase 30 anos e que era contestado desde 25 de janeiro por grandes manifestações populares.
Repercussão
Espera-se que a queda do regime Mubarak abale outros governos autoritários do mundo árabe.

Um forte esquema policial foi montado neste sábado em Argel, capital da Argélia, para impedir uma marcha de milhares de manifestantes para pedir uma mudança de regime no país. No Iêmen, manifestantes também foram às ruas pedir a renúncia do presidente.
O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Said Jalili, afirmou neste sábado que a queda do presidente egípcio Hosni Mubarak demonstra o "fracasso dos Estados Unidos e do sionismo" na região.
No Iraque, o gabinete do primeiro-ministro Nuri al-Maliki divulgou um comunicado no qual felicita o Egito e afirma estar convencido de que o povo encontrará novos dirigentes à altura de suas "aspirações".


A China divulgou um comunicado no qual deseja que o Egito recupere sua estabilidade e ordem social em breve. A Coreia do Sul manifestou neste sábado que "respeita" a decisão de Hosni Mubarak de renunciar ao cargo de presidente do Egito, e defendeu eleições "livres e justas" no país.

Anúncio
O anúncio da renúncia foi feito pelo recém-nomeado vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, em um curto pronunciamento na TV estatal. Mubarak entregou o poder ao Exército, disse Suleiman, com ar grave.

"O presidente Mohammed Hosni Mubarak decidiu deixar o cargo de presidente da república e encarregou o Alto Conselho Militar de cuidar das questões de Estado", disse Suleiman.
Os crescentes protestos que derrubaram Mubarak deixaram mais de 300 mortos e 5.000 feridos. Eles começaram em 25 de janeiro, inspirados pela queda do presidente da Tunísia, e tiveram impulso na internet, que comemorou a queda do ditador.
O vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, anuncia nesta sexta-feira (11) a renúncia de Hosni Mubarak (Foto: AP)O vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, anuncia nesta sexta-feira (11) a renúncia de Hosni Mubarak (Foto: AP)
O ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantawi, deve ser o chefe do conselho, segundo fontes militares. Ele passou em frente ao palácio presidencial, no Cairo, no início da noite desta sexta, saudando a multidão.
O conselho poderia derrubar o gabinete de ministros de Mubarak, fechar as duas casas do Parlamento e governar diretamente com a Corte Constitucional, segundo a TV Al Arabiya.
O país tem eleições presidenciais marcadas para setembro.
Celebração

A notícia da renúncia, exigida pelos manifestantes, foi imediatamente celebrada com festa nas ruas do Cairo e das outras grandes cidades do Egito.

Por volta das 18h locais (14h de Brasília), na lotada Praça Tahrir, que foi o centro nervoso dos protestos, manifestantes cantavam: 'o povo derrubou o governo'.
Manifestantes se abraçavam, e algumas pessoas desmaiaram de emoção. O fato de o Exército participar da transição foi bem recebido pela população nas ruas.
Houve comemorações em outros países árabes, como a Tunísia (assista ao lado), e egípcios celebraram a notícia até em São Paulo.
Oposição

O oposicionista Muhamed ElBaradei, uma das principais figuras dos protestos, disse que o Egito "esperou por décadas" por este dia. Ele afirmou esperar que povo e Exército governem juntos durante o período de transição.

A Irmandade Muçulmana, principal grupo opositor, parabenizou o povo e o Exército do Egito pela notícia. Eles celebraram o fato de que o Exército "cumpriu suas promessas".
Egípcio, com bandeira do país, comemora o anúncio nesta sexta-feira (11) (Foto: AP)
Egípcio, com bandeira do país, comemora o
anúncio nesta sexta-feira (11) (Foto: AP)
O blogueiro Wael Ghonim, um cibermilitante que passou 12 dias preso e virou ícone do movimento, escreveu no seu Twitter: "Parabéns ao Egito, o criminoso deixou o palácio".
Manifestantes que faziam vigília na Praça Tahrir disseram que, após a festa, voltariam para casa.
"Nós podemos finalmente ir para casa!", disse chorando Mohammed Ibhahim, de 38 anos, um dos organizadores dos protestos. "Nós estamos aqui há 18 dias esperando ele ir embora e conseguimos."
EUA e Europa



Fora do Cairo

Mubarak havia partido pouco antes para o balneário de Sharm el Sheij, no Mar Vermelho, a 400 km do Cairo, informou Mohammed Abdellah, porta-voz de seu partido, o Nacional Democrático.

Ele, que tem uma residência no balneário, saiu em meio a mais um dia de grandes protestos de rua.
O governo da Suíça anunciou que vai congelar os possíveis bens de Mubarak no país, segundo a chancelaria.
mapa do egito com dados (Foto: Editoria de Arte / G1)Dados do Egito (Foto: Editoria de Arte / G1)
'Saída honrosa'

O deputado trabalhista israelense Benjamin Ben Eliezer afirmou nesta sexta que Mubarak comentou com ele, em uma conversa por telefone na noite de quinta-feira, pouco antes de seu discurso à nação, que estava buscando uma "saída honrosa".

"Ele sabe que acabou, que é o fim do caminho. Só me disse uma coisa pouco antes de seu discurso, que procurava uma saída", afirmou Ben Eliezer à rádio militar.
Ben Eliezer, que até recentemente foi ministro do Comércio e da Indústria, é considerado o dirigente israelense mais próximo de Mubarak, a quem visitou em várias ocasiões.
Em 1979, o Egito se tornou o primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Israel, e o país tem apoiado os EUA em seus esforços para tentar encerrar o conflito entre israelenses e palestinos. Nesta sexta, a Casa Branca pediu ao novo governo egípcio que respeite a paz com Israel.
Na semana passada, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou para o risco de uma revolução islâmica no Egito, inspirada no modelo iraniano, se o grupo opositor Irmandade Muçulmana eventualmente assumisse o poder.

Google classroom

Olá, Queridos alunos, espero que estejam bem. Durante o período do isolamento utilizaremos o  aplicativo Aula Paraná e  Google Cl...