Segundo os documentos, os argentinos usavam uma base aérea no Recife para receber armas do ditador líbio Muamar Kadafi. A Guerra nas Malvinas durou dez semanas e matou 649 argentinos e 255 britânicos.
O governo britânico divulgou documentos confidenciais que foram mantidos em segredo durante 30 anos. Os papéis citam o Brasil nos bastidores da Guerra das Malvinas, as ilhas disputadas por Inglaterra e Argentina.
Os arquivos liberados mostram que a Grã Bretanha contou com apoio secreto dos Estados Unidos. A ex-primeira-ministra britânica, Margareth Thatcher, trocava cartas com o ex-presidente americano, Ronald Reagan. Em uma delas, disse que Reagan era a "única pessoa" capaz de entendê-la diante da guerra.
Thatcher havia sido informada sobre a iminência de um ataque argentino às ilhas Malvinas, mas ficou surpresa com a invasão. Curioso é que o Brasil aparece nas anotações do serviço de inteligência britânico. Segundo os documentos, os argentinos usavam uma base aérea no Recife para receber armas do ditador líbio Muamar Kadafi. A Guerra nas Malvinas durou dez semanas e matou 649 argentinos e 255 britânicos.
Reagan ligou para Thatcher pedindo que ela entregasse o controle do arquipélago nas mãos de uma comissão de paz, liderada por Brasil e Estados Unidos. Reagan apoiou Thatcher na guerra, com a condição de que ninguém soubesse, para não ter problemas com a América do Sul. Mas, ao fim das contas, ele pediu à “Dama de Ferro”, Thatcher, que não humilhasse completamente os argentinos. Ela não cedeu, a guerra acabou no dia 14 de junho de 82, com a rendição dos argentinos.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/12/governo-britanico-libera-documentos-secretos-da-guerra-das-malvinas.html, acesso em 28 de dezembro de 2012.
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