sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Vamos admirar as pequenas coisas?


Tantos acontecimentos, desigualdades e injustiça social, vidas atreladas à paisagem cultural e à rotina do meio urbano, fazem do ser humano aquele ser incapaz de sentir e se admirar com as maravilhas do mundo.A rotina conduz a um comportamento mecânico, regulado pelas horas que passam desenfreadamente e costumeiramente para o indivíduo tão desanimado da vida, tão amedrontado com o próprio outro, da mesma espécie, tão desesperado com o futuro incerto. E o presente? Este deixa de ser vivido, em troca de um futuro que nem mesmo chegou. Nesta busca incessante do amanhã, ocorre o esquecimento de maravilhar-se com os elementos tão importantes, que fazem parte do mundo. A ausência do sentimento e da entrega, no momento em que se admira algo, torna-se um hábito comum, aos cidadãos do presente e à geração do futuro.Como é bom maravilhar-se com o nascer e o pôr-do-sol, a lua, o mar e seus mistérios, com a chuva no final de uma tarde de verão, com o relevo de uma serra, moldado pela ação do tempo, com a fauna e flora, na sua mais infinita diversidade, com a ingenuidade das crianças e experiência de vida dos idosos; enfim, com os elementos que estão presentes na vida de cada ser humano, mas que muitas vezes não são observados pela falta de tempo e prática de admirar-se e pela insensibilidade do ser pensante.E necessário saber sentir, tocar, conhecer, viajar, viver intensamente. A vida tem que ser valorizada, aproveitada com devoção. Para isto, basta começar a perceber as maravilhas que nos cercam e esquecer um pouco dos problemas que nos atordoam.

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