Super Lua do ano passado foi de um tipo raro
Foto: Fabrício Escandiuzzi/Especial para Terra
Foto: Fabrício Escandiuzzi/Especial para Terra
Na noite deste sábado e madrugada de domingo, a "Superlua" poderá ser observada. O nosso satélite vai estar aparentemente 14% maior e 30% mais brilhante devido à maior aproximação da Terra. Se você quiser aproveitar para observar, o astro já deve aparecer próximo à linha do horizonte no início da noite. À 0h33, o fenômeno alcança seu auge e, à 0h35, a Lua deve aparecer cheia no céu.
O perigeu, como o evento é chamado, ocorre por causa da órbita oval ao redor da Terra. Apesar de aparecer 14% maior, é difícil notarmos a diferença para uma Lua cheia normal, já que não há uma referência no céu para compararmos e termos um senso de escala.
Neste sábado, o satélite estará 50 mil km mais próximo do que no apogeu - o evento inverso. O fenômeno ocorre aproximadamente uma vez por ano. Em 2011, foi especial. Em 19 de março, tivemos a maior "Superlua" em 18 anos - ela estava 400 km mais perto da Terra do que estará hoje.
Mas e os efeitos no planeta? Sentimos a gravidade da Lua, por exemplo, nas marés. O que ocorre quando ela está tão perto? Segundo a Nasa - a agência espacial americana -, quase nada. O mar deve subir muito pouco, até 15 cm - nada que possa causar desastres.
Contudo, para observar o evento também é necessário contar com o tempo bom. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, a Climatempo prevê muitas nuvens no céu - será necessário sorte.
Além da Lua, Marte, Saturno e Vênus poderão ser vistos a olho nu. Logo após o ocaso, o primeiro, com sua cor vermelha, estará bem alto no céu. O segundo maior planeta do Sistema Solar aparecerá com um brilho marrom próximo do horizonte leste. Já o nosso outro vizinho tem forte brilho prata e poderá ser observado no horizonte oeste.