quinta-feira, 30 de junho de 2011

Maior ponte do Mundo inaugurada na China


Foi inaugurada na China a maior ponte do Mundo sobre o mar. Tem 36,48 quilómetros, custou cerca de 1500 milhões de euros e fica situada na cidade de Qingdao.
foto REUTERS
Maior ponte do Mundo inaugurada na China
A ponte levou quatro anos a ser construída e faz a ligação entre a cidade e os subúrbios de Huangdao, na baía de Jiazhou, diminuindo a distância entre as cidades em cerca de 30 minutos.
Aqui fica situado um dos principais portos da China e a sede das provas olímpicas.
Note-se que, recentemente, foi também inaugurada na China a maior linha de alta velocidade, que liga Pequim a Xangai ao longo de 164,8 quilómetros.
Um outro recorde recente batido pelos chineses é o do maior gasoduto do Mundo, com 8700 quilómetros. É o segundo gasoduto de gás natural na Ásia Central.
Curiosamente, todos estes recordes coincidem com o 90.º aniversário do Partido Comunista chinês.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Projeto "Um pouco mais da América Latina" - 7ª série - Centro Educacional Novo Ideal


Junção de culturas


                                                                        Criatividade


                                                            Com direito a Alfajor, hummm

Projeto "Etnias europeias" - 8ª série - Centro Educacional Novo Ideal

                                                                              Alemanha


                                                                              França


                                                                              Itália


                                                          Inglaterra (com direito a show, hehe...)


                                                                             Espanha

Lixo que virou arte - trabalho desenvolvido com os alunos do Colégio Cenecista Benjamim Galotti. Trabalho baseado no Projeto Milênio: 8 jeitos de mudar o mundo!!









Solstício de Inverno

Solstício de Inverno

terça-feira, 21 de junho de 2011

Veja quais são os possíveis desfechos para a crise grega

Robert Plummer e Laurence Peter
Atualizado em  21 de junho, 2011 - 22:25 (Brasília) 01:25 GMT

Manifestante diante do Parlamento grego
Parte da população se opõe às medidas de austeridade que o governo grego tenta implementar
Os impactos da instabilidade financeira da Grécia estão sendo sentidos ainda mais fortemente na Europa, à medida que crescem os temores de um calote grego.
Especialistas dizem que a moratória poderia ter um duro impacto em outras economias frágeis da zona do euro e fomentar dúvidas quanto à viabilidade da moeda comum.

Então, quais os desfechos possíveis? A Grécia conseguirá encontrar uma solução, ou está fadada ao desastre? Veja alguns possíveis desfechos:Acima de tudo, o questionamento é se é possível manter a união monetária sem uma ampla coordenação unificada da política econômica do bloco.
Cenário 1: O novo pacote de resgate é bem-sucedido
O governo grego está correndo contra o tempo para cumprir com as exigências dos credores e se qualificar para um novo pacote de resgate financeiro.
A prioridade é garantir o recebimento dos 12 bilhões de euros da União Europeia e do FMI, parte de um pacote de resgate inicial aprovado em maio de 2010.
Mas, mesmo que o Parlamento grego aprove as impopulares medidas de austeridade exigidas pela UE e pelo FMI – aumentos de impostos, cortes nos gastos e privatizações –, o alívio será apenas temporário.
Os tensos mercados financeiros talvez se acalmem se a UE definir os termos do segundo pacote de resgate, de cerca de 120 bilhões de euros, que daria à Grécia tempo para reestruturar sua economia, para aumentar sua receita tributária e para voltar a atrair o interesse do mercado para seus títulos.
O novo pacote é considerado necessário porque as agências de classificação de risco rebaixaram as notas dos títulos da dívida soberana grega, dificultando a tomada de empréstimos pelo país no mercado financeiro.
Líderes europeus apostaram sua credibilidade no sucesso do euro como um projeto político, então eles estão trabalhando por um novo pacote de resgate que impeça um eventual calote – que seria o primeiro da zona do euro.
Esse resgate talvez permita a restauração da confiança na moeda comum e reduza a montanha de dívidas da Grécia.
Mas essa é só uma hipótese.
A Alemanha – uma importantíssima contribuinte de qualquer pacote de resgate – debate com a França e com o Banco Central Europeu para que investidores privados também contribuam com o resgate grego e compartilhem os riscos.
Cenário 2: O governo grego cai
O premiê George Papandreou está lutando para manter sua base de apoio dentro do seu partido, o Pasok (Socialista), mas o projeto de aumentar impostos e cortar gastos minou sua popularidade.
Ele nomeou um novo ministro das Finanças em 17 de junho – Evangelos Venizelos – para ajudá-lo a conter a dissidência dentro do Pasok, que tem 155 assentos dentre um total de 300 do Parlamento.
O premiê George Papandreou
Premiê tenta manter o apoio dentro de seu partido para cortes de gastos e aumento de impostos
O opositor Partido Nova Democracia rejeita alguns aspectos do programa de austeridade governamental. Se as medidas não forem aprovadas pelo Parlamento, em votação ainda neste mês, Papandreou poderá perder mais apoio dentro de seu próprio partido, e seu governo pode cair.
A incerteza política que se seguiria a isso teria duras consequências e faria com que a moratória grega se tornasse inevitável.
Nesse cenário, o FMI e a União Europeia provavelmente congelariam qualquer futuro empréstimo à Grécia.
O Nova Democracia poderia tentar um governo de coalizão com o Pasok – provavelmente exigindo o comando de ministérios-chave, em uma última tentativa de acalmar os mercados e os credores internacionais.
Mas o mais provável é que, nesse cenário, haja novas eleições.
O resultado seria imprevisível, já que a Grécia está vivendo protestos diários e greves contra as medidas de austeridade. A eleição pode rapidamente se converter em um referendo sobre o pacote de regate internacional e o futuro do país na zona do euro.
Cenário 3: Uma moratória diferente
E se a Grécia não conseguir quitar suas dívidas?
Nesse caso, terá de dizer a seus credores que eles não receberão todo o dinheiro que emprestaram. Receberão a maior parte, mas não tão cedo quanto esperavam.
O eufemismo para isso é “reestruturação da dívida”.
Para que isso funcione, detentores dos títulos do governo grego teriam de aceitar menos dinheiro - uma redução de 20% a 50%, segundo analistas - em troca desses títulos.
Caso essa negociação ocorra de modo ordenado, pode configurar uma solução aceitável – ainda que faça com que investidores se tornem daí em diante mais relutantes em comprar títulos gregos no futuro.
Mas outros países europeus endividados – em especial Irlanda e Portugal – provavelmente terão mais dificuldade em captar dinheiro no mercado, que temerá que esses países sigam o mesmo rumo que a Grécia. Isso tende a depreciar o valor do euro.
Outro problema, nesse cenário, é que agências de classificação de risco provavelmente tratariam a reestruturação da dívida como um calote de fato.
Cenário 4: A Grécia abandona o euro, temporariamente
Dentro da zona do euro, a Grécia fica impedida de desvalorizar sua moeda para conseguir mais competitividade internacional.
Alguns comentaristas chegaram a sugerir que o país abandone o euro, ainda que não para sempre. Seria como umas “férias” da zona do euro, de forma que o país fique temporariamente desobrigado de cumprir as obrigações da moeda comum.
Nesse cenário, a Grécia retomaria sua moeda (a dracma) com uma taxa de paridade inicial de um para um em relação ao euro. Então, o país poderia progressivamente desvalorizar a dracma e voltar à zona do euro depois de alguns anos.
Ministros da zona do euro em reunião no último domingo
União Europeia tenta impedir calote grego por medo de contágio em outros países
Tal medida certamente reduziria custos trabalhistas e fomentaria as exportações gregas. Mas também aumentaria o valor da dívida grega.
Cenário 5: Calote
Quão ruim seria um calote grego?
Os impactos seriam grandes, maiores do que os da moratória russa de 1998 e da moratória argentina, em 2001, juntas.
E as consequências seriam sentidas principalmente pelas grandes economias europeias que emprestaram dinheiro à Grécia.
As instituições financeiras alemãs e francesas detêm, estima-se, cerca de 70% da dívida grega, e seriam seriamente afetadas.
A credibilidade do Banco Central Europeu sofreria um forte golpe, o que poderia prejudicar investimentos internacionais na zona do euro.
Um calote também poderia levar os bancos gregos à falência, já que eles são credores de estimados 25% dos títulos da dívida soberana grega.
O temor maior seria o de contágio, já que países mais fracos teriam mais dificuldade em obter dinheiro emprestado no mercado financeiro. Irlanda e Portugal talvez precisassem de novos pacotes de resgate financiados pela União Europeia e pelo FMI.
Sendo assim, por interesse próprio a UE provavelmente tentará de tudo para evitar uma moratória na Grécia.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Crepúsculo com eclipse

Na noite de 15 de junho, observadores de várias partes do mundo terão a oportunidade de observar um eclipse total da Lua
por Paulo S. Bretones
Wikimedia Commons
O eclipse será visível em toda a América do Sul, África, Europa, Oceania, Antártida e Ásia exceto a parte norte.

Denomina-se eclipse ao obscurecimento parcial ou total de um corpo celeste em virtude da interposição de um outro. A palavra eclipse vem do grego ekleipsis, que significa abandono, desmaio, desaparecimento. É uma das raras chances de observar-se um espetáculo tão belo da natureza. Embora os eclipses solares ocorram em maior número, vemos com mais freqüência os lunares, pelo fato de os últimos serem observados em áreas consideravelmente superiores à metade da Terra.

Os eclipses lunares ocorrem quando a Lua penetra no cone de sombra da Terra, o que só pode acontecer na fase de Lua cheia pelo seguinte: A Terra gira ao redor do Sol num plano. Por exemplo, supondo que o Sol esteja no centro da face superior de uma mesa, a Terra se move em torno do Sol no nível desta superfície. Ao mesmo tempo a Lua gira em torno da Terra, mas o plano de órbita lunar é inclinado um pouco mais de 5º em relação à face da mesa. Embora a Terra projete sempre a sua sombra não a percebemos porque geralmente a Lua passa acima ou abaixo da sombra. Assim, quando a Lua cruza o plano da órbita da Terra, ou seja, passa por um nodo, e além disso o Sol, a Lua e a Terra ficam alinhados, ocorre um eclipse lunar. A sombra da Terra projetada no espaço se estende em forma cônica por cerca de 1,38 milhão de quilômetros. À distância de aproximadamente 360 mil quilômetros, onde está a Lua, o diâmetro da sombra tem cerca de 9 mil quilômetros. Além de uma parte escura, chamada umbra ou apenas sombra, a sombra da Terra tem uma parte cinzenta denominada penumbra. Mas é a sombra que dá o efeito de beleza ao fenômeno, pois a penumbra na maioria das vezes é imperceptível.

Na tarde de 15 de junho, quando a Lua estiver ainda abaixo do horizonte, e, portanto ainda não terá nascido no horizonte leste, às 15h22min, a Lua cheia começará a "mergulhar" na sombra da Terra. Às 16h22min a Lua estará toda coberta pela sombra de nosso planeta.

No Brasil, para observadores em São Paulo, para considerarmos uma média, a Lua irá nascer eclipsada às 17h25min e o pôr do Sol ocorrerá às 17h27min. Devido ao horário deste evento, a Lua eclipsada não terá tanto contraste com o fundo do céu por conta da claridade do crepúsculo. Em outras palavras, não veremos a Lua cheia nascer bem brilhante como de costume, porque ela estará dentro da sombra da Terra.

Mesmo assim será um fenômeno raro e um desafio tentarmos observar a Lua nascendo totalmente eclipsada e o Sol se pondo do outro lado do horizonte.

Mais tarde, às 18h02min quando a Lua começará a sair da sombra estará a cerca de 7 graus de altura sobre o horizonte até que às 19h02min sairá por completo e estará novamente toda iluminada pelo Sol, quando estará a cerca de 19 graus do horizonte.

Os eclipses lunares já foram mais importantes para a pesquisa astronômica. Eles forneceram a primeira prova de que a Terra é redonda, foram utilizados no estudo da alta atmosfera do nosso planeta, no estudo da rotação da Terra, no tamanho e distância do nosso satélite além de variações em seu movimento. Além disso, os eclipses podem contribuir com a História na determinação de datas que se deram em tempos remotos.


Neste ano temos ao todo 4 eclipses sendo 2 eclipses da Lua e 4 eclipses do Sol. Destes, apenas o eclipse lunar de 15 de junho será visível no Brasil.

As observações do eclipse total da Lua podem ser realizadas com binóculos, lunetas e telescópios de fraco aumento.

Para fotografar o eclipse com câmera digital, pode-se fixá-la num tripé, em modo de foco infinito, paisagem ou cenário (landscape). Como se pode verificar o resultado da imagem obtida, é fácil experimentar o tempo de exposição durante o eclipse. Na fase de totalidade, pode-se usar sensibilidade de ISO 100 ou 200 e exposições entre 1s a 5s. Também pode-se aumentar o ISO e diminuir o tempo de exposição.

Para exposições depois da totalidade, geralmente a câmera consegue se adaptar as condições de luz automaticamente, bastando apertar o botão de disparo para efetuar a foto nesta fase. Para as câmeras com opções manuais, pode-se usar exposições rápidas de 1/350 a 1/125 com ISO 100 para aberturas pequenas como 1:5,6 ou 1:8.

Em suma, pode-se utilizar mais de uma abertura e velocidade de disparo para garantir fotos de boa qualidade. Com a câmara fixa, apoiada em tripé, deve-se disparar manualmente em intervalos de três, cinco minutos ou mais.

É importante conhecer a trajetória aparente da Lua e fazer um ensaio na véspera para procurar o melhor local. Usando-se teleobjetivas, como o campo é limitado, é possível obter imagens maiores da Lua.

De qualquer forma, vale a pena reunir a turma, procurar um local alto e com o horizonte livre. Pode-se observar o pôr do Sol e tentar ver a Lua nascendo eclipsada, em contraste com a claridade do crepúsculo e ainda na sombra do nosso planeta. Com o passar do tempo, a Lua estará cada vez mais alta, irá saindo da sombra e voltará a estar cheia e totalmente iluminada pelo Sol.
Paulo S. Bretones Professor da Universidade Federal de São Carlos, é co-editor da Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia (RELEA) e autor de "Os Segredos do Sistema Solar" e os "Segredos do Universo", da Atual Editora.


Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/crepusculo_com_eclipse.html, acesso em 15/06/2011.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cinzas de vulcão chileno prejudicam a aviação e chegam ao Brasil

07.06.2011 | 23h50
A fumaça chegou até a Argentina, passou pelo Rio Grande do Sul e atingiu o Paraná
  Jornal Nacional
As cinzas expelidas por um vulcão no Chile provocaram problemas no tráfego aéreo internacional. Nesta terça-feira (7), a nuvem chegou ao Sul do Brasil.

O vulcão Puyehue começou a expelir cinzas no sábado, no sul do Chile. Fotos mostram descargas elétricas no interior da nuvem. Equipes de socorro fecharam estradas e retiraram moradores de áreas próximas.

O vulcão fica na província chilena de Ranco.Imagens de satélite mostram que a fumaça foi para o noroeste e, depois, para o oeste, atravessando a Argentina. Em Bariloche, a fuligem cobriu os carros e calçadas. Também na Argentina, moradores de um vilarejo usaram máscaras para sair de casa.

De manhã, a nuvem chegou a Uruguaiana, no oeste do Rio Grande do Sul. À tarde já atingia o sul do Paraná, mas, segundo os meteorologistas, não foi possível avistá-la, por causa das nuvens de chuva, que ficam abaixo das cinzas.
“Ela está fazendo este movimento em direção ao oceano e não deve avançar além do Paraná nas próximas horas. A gente percebe que as nuvens de chuva estão avançando para o mar, junto com elas devem levar as cinzas vulcânicas”, explica o meteorologista Estael Sias.

Voos foram cancelados no Chile, no Paraguai, no Uruguai, no Peru e na Argentina. “Estamos aguardando aqui, vamos ver por mais quantas noites teremos que ficar aqui na Argentina, vamos aproveitar a noite aqui e dançar um bom tango, e tomar um bom vinho”, brinca o turista brasileiro Lauro Paez.

No Brasil, o cancelamento dos voos começou de madrugada. Ao longo do dia, os passageiros que não conseguiram ser avisados a tempo, receberam a notícia no aeroporto, pouco antes da hora prevista para o embarque.

O advogado Álvaro Meira teria que ir para Rosário, na Argentina. “Por questão de segurança, é imprescindível. É melhor as regras de segurança serem cumpridas”.
As companhias brasileiras cancelaram mais de 40 voos internacionais nesta terça-feira (7). Os passageiros foram orientados a remarcar as viagens ou pedir reembolso.


Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=234174, acesso em 07/06/2011.

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